terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Conheça a história de um Cover Up


Sempre que procuramos fazer uma tatuagem o conselho é pesquisar bastante, conhecer bons profissionais para depois não se arrepender, pois o traço é definitivo. As vezes o resultado do desenho não é satisfatório por vários motivos, seja pela má escolha do estúdio ou pelo desencontro de ideias entre tatuador e cliente. Uma boa alternativa para quando situações como essa acontecerem é a técnica de cobrir ou rebuscar o desenho feito com outra tatuagem: o chamado "cover up".

Quem passou por essa experiência, justo na primeira tattoo, foi a maquiadora e estudante de jornalismo Priscila Feitosa. A ideia inicial era fazer um desenho que simbolizasse a amizade com a melhor amiga. O tema escolhido foi uma frase no pé, acompanhada de algumas flores no tornozelo. A Priscila, então, passou por todo o processo de pesquisa e indicação, até achar um tatuador pelo qual ela se identificou com seu trabalho.

Antes do grande dia, a estudante chegou a entregar várias referências de suas ideias para tattoo, a fim de que o profissional pudesse se orientar e fazer um trabalho legal. No entanto, "ele não havia feito nenhum esboço. Disse que as referências que eu tinha mandado dava para fazer "free-hand"", conta ela. A modalidade "free-hand" (mão livre, em tradução literal), é quando o tatuador faz o desenho na pele sem decalque, apenas com traços livres, de acordo com sua imaginação. Foi dessa forma que a tattoo da Priscila foi feita.

À primeira vista, a estudante confessa que amou o desenho, mas só com o tempo foi percebendo erros de finalização e traço. Pior, ela descobriu que o desenho não era nada do que ela havia sonhado. O tatuador então se mostrou disposto a fazer um "cover up" de graça. Dessa vez, o profissional procurou fazer vários esboços pra tattoo. As flores originais continuaram, mas a estratégia foi mudar a cor e o traço e deviar a atenção delas para algo maior. Com isso, diferentes flores e arabescos foram feitos se estendendo pela canela da Priscila. Segundo a própria, o resultado ficou bem melhor. A estudante aconselha o procedimento, mas alerta que o desenho precisa ser bem estudado, "se não o cover pode se tornar outra dor de cabeça".

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